Video retirado do youtube
Extrato do CD "Poeta Português Afonso Lopes Vieira dito por Nuno Miguel Henriques", apresentado na Casa Museu Afonso Lopes Vieira em São Pedro de Moel.
Esta obra teve o patrocínio e apoio da Câmara Municipal de Marinha Grande no ano de 2010.
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Este é um espaço com alguns registos, apontamentos e pequenas curiosidades sobre algumas figuras que, de algum modo, ficaram ligadas à história de Leiria.
Poderá ser uma motivação para alguns curiosos que queiram insvestigar os assuntos com outro rigor e pormenor.
quarta-feira, 29 de maio de 2013
terça-feira, 28 de maio de 2013
BARTOLOMEU MARINHEIRO
Bartolomeu Marinheiro
Era uma vez
Um capitão português
Chamado Bartolomeu,
Que venceu
Um gigante enorme e antigo.
Ouvi, pois, a linda história
De vosso avô marinheiro,
Este conto verdadeiro
Que eu vos digo
Em sua glória.
Bartolomeu, em menino
Pequenino,
Ia para o pé do mar,
Quando ia passear,
E ficava a olhar
O mar...
Às vezes, sua mãe até ralhava:
- «Bartolomeu,se tu vais
Pró pé das ondas brincar,
Não te trago nunca mais
A ver o mar!»
E Bartolomeu cismava...
Ó que lindo, Ó que lindo
O mar e a sua voz profunda e bela!
Uma nuvem, no céu, era uma caravela
Que novos céus andava descobrindo...
Bartolomeu cismava,
Porque ouvia
Tudo o que o mar cantava
E lhe dizia.
E as ondas murmuravam e rolavam
E dançavam
E cantavam.
AFONSO LOPES VIEIRA, Bartolomeu Marinheiro.
Era uma vez
Um capitão português
Chamado Bartolomeu,
Que venceu
Um gigante enorme e antigo.
Ouvi, pois, a linda história
De vosso avô marinheiro,
Este conto verdadeiro
Que eu vos digo
Em sua glória.
Bartolomeu, em menino
Pequenino,
Ia para o pé do mar,
Quando ia passear,
E ficava a olhar
O mar...
Às vezes, sua mãe até ralhava:
- «Bartolomeu,se tu vais
Pró pé das ondas brincar,
Não te trago nunca mais
A ver o mar!»
E Bartolomeu cismava...
Ó que lindo, Ó que lindo
O mar e a sua voz profunda e bela!
Uma nuvem, no céu, era uma caravela
Que novos céus andava descobrindo...
Bartolomeu cismava,
Porque ouvia
Tudo o que o mar cantava
E lhe dizia.
E as ondas murmuravam e rolavam
E dançavam
E cantavam.
AFONSO LOPES VIEIRA, Bartolomeu Marinheiro.
O SAPO
O Sapo
Não há jardineiro assim,
Não há hortelão melhor
Para uma horta ou jardim,
Para os tratar com amor.
Por isso ficam zangadas
As flores se se faz mal
A quem as traz bem guardadas
Com seu cuidado leal.
E ao pobre sapo, que é cheio
De amor pela terra amiga,
Dizem-lhe muitos que é feio,
E há quem o mate e persiga!
Mas as flores ficam zangadas,
Choram e dizem por fim:
-Então ele traz-nos guardadas,
E, depois, pagam-lhe assim?!
E, vendo à noite passar
O sapo cheio de medo,
As flores, pró consolar,
Chamam-lhe lindo em segredo.
AFONSO LOPES VIEIRA, Animais Nossos Amigos.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Parque da Cidade de LEIRIA
O Parque da Cidade de Leiria patenteia, na arte do bronze,
ANIMAIS NOSSOS AMIGOS
Homenagem ao poeta leiriense Afonso Lopes Vieira
que escreveu um livro de poemas assim intitulado.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Poemas da minha Infância
Eis duas lindas poesias infantis, do tão conhecido, poeta leiriense, Afonso Lopes Vieira, que eu como muitas crianças dos anos 50 tivemos o privilégio de decorar, ainda nos bancos da escola primária . Têm uma rima e uma musicalidade a que muito facilmente se acede.
Os animais também eram um dos seus temas de eleição.
No Parque da cidade foi-lhe feita uma homenagem, assim como o seu nome se mantém vivo na Biblioteca Afonso Lopes Vieira , na Escola Afonso Lopes Vieira e Rua Afonso Lopes Vieira.É um poeta a perpétuar pelas gerações vindouras.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
LARGO GOA DAMÃO E DIU
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Fonte Luminosa de
Leiria
Grupo
escultórico representativo da união dos rios Lis e Lena, a fonte foi
inaugurada em 22 de Maio de 1973.
Da autoria do escultor Lagoa Henriques, é uma obra alusiva à fertilidade das terras de Leiria, ao bucolismo pastoril do passado e ao remansoso descanso à sombra dos pinheiros e sobre as pedras dos rios, que se perdem de amores e se unem num só. |
segunda-feira, 15 de abril de 2013
LENDA DO LIS E DO LENA
Nasceu o rio Lis junto a uma serra
No mesmo dia que nasceu o Lena;
Mas com muita Paixão, com muita Pena
De seu berço não ser na mesma Terra.
Andando, andando alegres, murmurantes,
Na mesma direcção ambos corriam;
Neles bebendo, as aves chilreantes
Cantavam esse amor que ambos sentiam
Um dia já espigados, já crescidosContrataram casar, de amor perdidos
Num Domingo, em Leiria de mansinho...
Mas Lena, assim a modo envergonhada
Do povo, foi casar toda enfeitada
Com o Lis mais abaixo um bocadinho.
Marques da Cruz
1888-1958
Este soneto inspirou, de forma magnífica,
sexta-feira, 5 de abril de 2013
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Escritores de Leiria
![]() |
Afonso
Lopes Vieira (1878-1946)
Cidadão do mundo, Afonso Lopes Vieira não esqueceu as suas origens,
conservando as imagens de uma Leiria de paisagem bucólica e romântica,
rodeada de maciços verdejantes plantados de vinhedos e rasgados pelo rio Lis,
mas, sobretudo, de São Pedro de Moel, paisagem de eleição do escritor,
enquanto inspiração e génese da sua obra. O Mar e o Pinhal são os principais
motivos da sua poética.
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Francisco
Rodrigues Lobo 1580-1622
Nascido numa família de cristãos-novos, estudou na Universidade de
Coimbra onde se formou em Direito. Foi na cidade do Mondego que principiou a
sua actividade literária, compondo o "romanceiro" quando tinha
pouco mais de 16 anos.
Desconhece-se se terá exercido cargos públicos. Na sua escrita percebe-se
uma certa influência da lírica de Luís de Camões, nomeadamente nos temas do
bucolismo e do desencanto.
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António
Xavier Rodrigues Cordeiro
1819-1896
Historiador, professor,
jornalista e político, nascido nas Cortes. Bacharel em Direito, fundou o
periódico "O Trovador" e um dos primeiros jornais de Leiria,
"O Leiriense" (1-7-1854). Colaborou em muitos outros periódicos,
escreveu uma série de obras literárias, foi administrador do Concelho de
Leiria e promotor da nova estrada da cidade para as Cortes. Deputado a duas
Legislaturas, foi ainda Redactor da Câmara de Deputados. Está sepultado na
igreja das Cortes.
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José
Daniel Rodrigues dos Santos
1757-1832
Rodrigues da Costa teve uma vida de notoriedade social e intelectual,
testemunhadas em várias obras literárias que publicou, quase sempre sob a
forma de folhetos. Uma das mais célebres será O Balão aos Habitantes da Lua.
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